Andre Brasil Esteves, Carioca, nascido em 1984, é estudante de Fisioterapia e conheceu a natação desde os três meses de idade após diagnóstico de paralisia infantil (poliomielite) por reação vacinal. Natural do Rio de Janeiro iniciou suas primeiras competições no Colégio Nosso Lar, no período de 1989 a 1994. Foi federado pela Academia Rômulo Arantes Nadadores, onde competiu nas categorias Mirim, Infantil e Juvenil, com vitórias significativas como no Torneio Sudeste de Natação - 1994.
Nesta época participou de vários Campeonatos Estaduais, tendo excelentes resultados.
Em 1999 integrou-se a equipe do Clube de Regatas Vasco da Gama, onde participou da equipe Estadual Infanto Juvenil, quando consagrou-se campeão nacional e internacional no XXXI Troféu Chico Piscina. Em 2001 conquistou o terceiro lugar no 50m livre no Campeonato Brasileiro de Natação Junior - Tancredo Neves, neste mesmo ano fez parte da equipe do Rio de Janeiro no Campeonato Brasileiro - Interfederativo de Seleções Júnior, em Goiânia, onde foram campeões. Em 2003 integrou a equipe de revezamento do Vasco no Troféu Brasil de Natação, em Santos, onde obtiveram o quinto lugar no 4x200m livre.
Foi para o Clube Botafogo Futebol e Regatas no ano de 2004, obtendo o sexto melhor tempo do Brasil nos 50m nado borboleta, no Campeonato Brasileiro de Natação Sênior. Neste ano, despertou para o Desporto Paraolímpico através da divulgação pela mídia das Paraolimpíadas de Atenas, vendo a performance do atleta Clodoaldo Silva e de atletas como o recordista mundial Benoit Huot, que faz parte da classe S-10 - classe a qual Andre pertence hoje - e Jesus Collado nos 100m borboleta (S-9).
Seus pais, Carlos Roberto Esteves e Tânia Brasil, foram seus maiores incentivadores. "A natação começou para nosso filho como tratamento fisioterápico e depois passou a ser uma paixão que respeitamos e apoiamos, porque para nós o que importa é a sua felicidade".
Foi através de contatos com o Comitê Paraolímpico Brasileiro que tomou conhecimento de Instituições como o Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência – IBDD, Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos - ANDEF entre outros. O IBDD (Instituto Brasileiro dos Direitos do Deficiente) foi à primeira Instituição que procurou, onde foi muito bem acolhido e incentivado pelos dirigentes e atletas como Luis Cláudio e José Afonso Medeiros (Caco), inúmeros contatos foram realizados entre Andre Brasil e IBDD/ BOTAFOGO, tudo com o apoio e incentivo de seu técnico Marcos Veiga.
Em junho de 2005 participou de sua primeira competição como ATLETA PARAOLÍMPICO, na I etapa do Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico de Atletismo e Natação, em Belo Horizonte (MG). Com o tempo de 24''53, quebrou o recorde mundial que pertencia ao canadense Benoit Huot (24''71) nos 50m livre. Nos 100m Borboleta, fez o tempo de 59''96, bem próximo do recorde mundial que é de 59''54. Nos 100m livres chegou novamente muito perto do recorde que era de 53''73, fazendo o tempo de 53''99. Nadou ainda os 400m livres onde também ganhou ouro (Os tempos, e recordes obtidos nesse ano não foram validados).
Após ter ficado afastado por sete meses do paradesporto devido a não elegibilidade para a classe S10. Em abril de 2006 o atleta foi à África do Sul para nova avaliação, que para felicidade do atleta, seus familiares e do Brasil, obteve parecer positivo do IPC (Comitê Paraolímpico Internacional); ganhou as cinco provas que disputou, voltando com força total à Natação Paraolímpica. Durante o ano o atleta participou de quatro etapas do Circuito Loterias Caixa onde obteve o recorde mundial na prova dos 50m livre com o tempo de 24''64, na etapa de Porto Alegre; participou do I Campeonato Universitário Paraolímpico onde conquistou as 5 provas em que disputou.
Seu melhor desempenho no ano, foi no Campeonato Mundial em Durban na África do Sul, onde disputou sete provas (cinco individuais e dois revezamentos), conquistando seis medalhas, quatro de ouro, duas de bronze e três recordes mundiais: nos 50m livre com o tempo de 24''36, 100m livre com o tempo de 52''61 e 100m borboleta com o tempo de 58''00.
A equipe brasileira ficou em quinto lugar geral na competição (melhor colocação do Brasil em mundiais) somando um total de 26 medalhas (doze medalhas de ouro, sete de prata e sete de bronze).
Entenda a classificação
Como forma de tornar mais justas as disputas, os atletas são classificados de acordo com o grau de cada deficiência.
Características da Natação Paraolímpica - Na natação paraolímpica, os atletas são agrupados nas categorias S1 a S14 (S de swimming) de acordo com a sua deficiência. Os deficientes físico-motores estão nas classes S1 a S10.
Os visuais nas classes S11 a S13. S14 é a classe dos deficientes mentais.
Quanto maior o grau de comprometimento do atleta, menor o número de sua classe.
Andre Brasil foi classificado pelo IPC SWIMMING como S10.
Nesta época participou de vários Campeonatos Estaduais, tendo excelentes resultados.
Em 1999 integrou-se a equipe do Clube de Regatas Vasco da Gama, onde participou da equipe Estadual Infanto Juvenil, quando consagrou-se campeão nacional e internacional no XXXI Troféu Chico Piscina. Em 2001 conquistou o terceiro lugar no 50m livre no Campeonato Brasileiro de Natação Junior - Tancredo Neves, neste mesmo ano fez parte da equipe do Rio de Janeiro no Campeonato Brasileiro - Interfederativo de Seleções Júnior, em Goiânia, onde foram campeões. Em 2003 integrou a equipe de revezamento do Vasco no Troféu Brasil de Natação, em Santos, onde obtiveram o quinto lugar no 4x200m livre.
Foi para o Clube Botafogo Futebol e Regatas no ano de 2004, obtendo o sexto melhor tempo do Brasil nos 50m nado borboleta, no Campeonato Brasileiro de Natação Sênior. Neste ano, despertou para o Desporto Paraolímpico através da divulgação pela mídia das Paraolimpíadas de Atenas, vendo a performance do atleta Clodoaldo Silva e de atletas como o recordista mundial Benoit Huot, que faz parte da classe S-10 - classe a qual Andre pertence hoje - e Jesus Collado nos 100m borboleta (S-9).
Seus pais, Carlos Roberto Esteves e Tânia Brasil, foram seus maiores incentivadores. "A natação começou para nosso filho como tratamento fisioterápico e depois passou a ser uma paixão que respeitamos e apoiamos, porque para nós o que importa é a sua felicidade".
Foi através de contatos com o Comitê Paraolímpico Brasileiro que tomou conhecimento de Instituições como o Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência – IBDD, Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos - ANDEF entre outros. O IBDD (Instituto Brasileiro dos Direitos do Deficiente) foi à primeira Instituição que procurou, onde foi muito bem acolhido e incentivado pelos dirigentes e atletas como Luis Cláudio e José Afonso Medeiros (Caco), inúmeros contatos foram realizados entre Andre Brasil e IBDD/ BOTAFOGO, tudo com o apoio e incentivo de seu técnico Marcos Veiga.
Em junho de 2005 participou de sua primeira competição como ATLETA PARAOLÍMPICO, na I etapa do Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico de Atletismo e Natação, em Belo Horizonte (MG). Com o tempo de 24''53, quebrou o recorde mundial que pertencia ao canadense Benoit Huot (24''71) nos 50m livre. Nos 100m Borboleta, fez o tempo de 59''96, bem próximo do recorde mundial que é de 59''54. Nos 100m livres chegou novamente muito perto do recorde que era de 53''73, fazendo o tempo de 53''99. Nadou ainda os 400m livres onde também ganhou ouro (Os tempos, e recordes obtidos nesse ano não foram validados).
Após ter ficado afastado por sete meses do paradesporto devido a não elegibilidade para a classe S10. Em abril de 2006 o atleta foi à África do Sul para nova avaliação, que para felicidade do atleta, seus familiares e do Brasil, obteve parecer positivo do IPC (Comitê Paraolímpico Internacional); ganhou as cinco provas que disputou, voltando com força total à Natação Paraolímpica. Durante o ano o atleta participou de quatro etapas do Circuito Loterias Caixa onde obteve o recorde mundial na prova dos 50m livre com o tempo de 24''64, na etapa de Porto Alegre; participou do I Campeonato Universitário Paraolímpico onde conquistou as 5 provas em que disputou.
Seu melhor desempenho no ano, foi no Campeonato Mundial em Durban na África do Sul, onde disputou sete provas (cinco individuais e dois revezamentos), conquistando seis medalhas, quatro de ouro, duas de bronze e três recordes mundiais: nos 50m livre com o tempo de 24''36, 100m livre com o tempo de 52''61 e 100m borboleta com o tempo de 58''00.
A equipe brasileira ficou em quinto lugar geral na competição (melhor colocação do Brasil em mundiais) somando um total de 26 medalhas (doze medalhas de ouro, sete de prata e sete de bronze).
Entenda a classificação
Como forma de tornar mais justas as disputas, os atletas são classificados de acordo com o grau de cada deficiência.
Características da Natação Paraolímpica - Na natação paraolímpica, os atletas são agrupados nas categorias S1 a S14 (S de swimming) de acordo com a sua deficiência. Os deficientes físico-motores estão nas classes S1 a S10.
Os visuais nas classes S11 a S13. S14 é a classe dos deficientes mentais.
Quanto maior o grau de comprometimento do atleta, menor o número de sua classe.
Andre Brasil foi classificado pelo IPC SWIMMING como S10.
